
domingo, 8 de novembro de 2009
A Volta ao Mundo...

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Giuseppe Menezes
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sexta-feira, 23 de outubro de 2009
O Grande Gatsby

NÃO ME SURPREENDI nem tampouco me encantei pelo livro de F. Scott Fitzgerald ao ler O Grande Gatsby, sua obra prima. Na verdade este é o segundo grande clássico da literatura norte-americana que me desaponta – o outro foi O Sol Também se Levanta, de Ernest Hemingway. Não sei se é devido ao fato de que eu prefiro as obras do velho mundo, mas confesso que esperava muito mais deste que conquistou o segundo lugar na lista dos Cem Melhores Romances em Língua Inglesa do Século XX, superado apenas pelo Ulysses de James Joyce.
A HISTÓRIA DE ASCENSÃO de Jay Gatsby, em meio a um triângulo amoroso, é contada por um personagem que não participa muito dos acontecimentos, Nick Carraway, que acaba por se tornar o melhor amigo deste notável sujeito. A impressão que tive foi de que Gatsby foi trazido na marra por Carraway à posição de protagonista, uma vez que sua personalidade morta e sem muitas características foi incapaz de despontar neste papel. Nick não tem um grande amor, um grande emprego, uma grande casa, uma grande rede de amigos, nem uma história para contar: ele é o completo oposto de Gatsby, e talvez se a obra tivesse outro título poderia bem se chamar O Pequeno Carraway.
O ROMANCE É REALMENTE bem conduzido pelas mãos do autor e tem a sua melhor fase narrativa no último capítulo, onde nos deparamos com um personagem entristecido e abalado com um fato trágico, trazendo à tona a sua vida sem sentido – quem sabe um reflexo das confusas e loucas primeiras décadas do século XX norte-americano:
“Este é o meu Meio-Oeste – não trigo ou as pradarias ou as cidades suecas perdidas, mas os trens vibrantes de volta para casa da minha juventude e os lampiões de rua e os sinos de trenó na escuridão gelada e as sombras das grinaldas de azevinho lançadas sobre a neve através das janelas iluminadas. Sou um pouco solene com o sentimento daqueles longos invernos, um tanto complacente por ter crescido numa casa dos Carraway numa cidade em que as casas ainda são chamadas ao longo das décadas pelo nome de uma família”.
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quarta-feira, 14 de outubro de 2009
O Lírio do Vale

O LÍRIO DO VALE faz parte de A Comédia Humana, título geral que dá unidade à obra máxima de Honoré de Balzac, composta por 89 romances, novelas e contos. Félix Vandenesse, um adolescente de aparência infantil movido por uma paixão repentina num festejo popular, rouba o beijo de uma senhora que mais tarde ele descobriria se tratar da respeitável condessa de Clochegourde, mulher do sr. de Mortsauf e mãe de duas crianças. Uma história de amor se inicia entre eles quando o jovem se torna amigo íntimo da família e passa a frequentar constantemente o castelo daquela que ele passa a chamar de Henriette. O trabalho o leva à capital francesa e lá Félix conhece a sensual Lady Arabelle Dudley, que se transforma num obstáculo para a continuação do amor platônico entre ele e a sra. de Mortsauf.
O LIVRO É ESCRITO EM forma de uma carta de Félix à condessa Natalie de Manerville e não é subdividido em capítulos. Esta poderosa narrativa de Balzac descreve com detalhes o cenário campestre/rural aonde a trama de desenvolve e ao contrário de O Vermelho e O Negro, este sim, é rico em sentimentalismo e grandiloquência.
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segunda-feira, 5 de outubro de 2009
O Vermelho e O Negro

A seguir, apresento um curto resumo (contém Spoilers):
O ROMANCE NARRADO EM terceira pessoa e escrito em 1830 constitui uma de suas obras-pimas e conta a história do jovem Julien Sorel, latinista, cristão devoto e polido filho de camponês que passa a trabalhar por ordem do pai como preceptor das crianças do Sr. de Rênal, prefeito da bela, pequena e francesa cidade de Verrières. Em pouco tempo ele se vê atraído pela sua linda patroa, que progressivamente vai-lhe retribuindo o afeto, entrando ambos em um namoro secreto e inocente que se estende por toda a primeira parte do livro. Devido às desconfianças do prefeito, Julien parte para um seminário e deixa para trás a sua amada Sra. de Rênal a quem posteriormente volta para despedir-se antes de partir definitivamente para longe. Este seu retorno a Verrièrres no último capítulo da primeira parte marca um dos momentos mais interessantes da obra.
A SEGUNDA PARTE TRAZ um Julien mais amadurecido e diante de uma nova vida: tornara-se secretário do Marquês de La Mole, “um dos maiores senhores da França” e tentava na medida do possível se acostumar com aquela alta sociedade e com as noites nos salões. Evitava conversar com a filha do marquês, a Srta. Mathilde, que vivia cercada de admiradores e quem ele achava muito orgulhosa, mas sua frieza acabaria por despertar nela um interesse que se metamorfosearia em amor (os capítulo 9 e 10 descrevem bem esta transformação). Viveram um namoro aos tropeços com o orgulho de cada um até o dia em que ela anunciou estar grávida. A Sra. de Rênal reaparece na história no 35º capítulo escrevendo contra a sua vontade uma carta ao Sr. de La Mole aonde diz absurdos sobre Julien, provocando a ira do herói que vai a Verrières tentar sem sucesso assassiná-la. É assim que o jovem Sorel se reconcilia com a sua primeira paixão e morre condenado pelo seu crime, permanecido ainda vivo no coração das duas e do lado do povo, que encontrou naquele caso uma aventura romanesca.
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quarta-feira, 15 de abril de 2009
Seleção de tiras (Angeli)



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terça-feira, 7 de abril de 2009
Delírio

É IMPOSSÍVEL CONTROLAR o meu leito. Ele me leva para onde jamais estive, desprendendo-se de meu corpo enfermo e deixando-me no ar. Observo um sujeito franzino e de passos longos a bater na calçada com os seus sapatos pobres. Ele atrasou-se e corre para ganhar tempo. Sei que mais tarde ele reclamará de sua vida atarefada, mas desconhece o que pratica em suas horas vagas. Não sabia que a sua solidão o faria deitar-se em sua cama ainda quente pra refletir sobre coisa nenhuma.
AO ABRIR A JANELA observei algo flutuando no ar: era alguém apavorado, insatisfeito e descontente de estar imóvel. Torcia para cair ainda que a conseqüência fosse a sua morte. Ele não gosta de estar por cima e entende tudo sobre isso. Mais vale o mistério.
FOI AO PENSAR nisto que seu corpo se desprendeu do espaço e atingiu o chão, fazendo-o despertar às 7:23 da noite naquele corpo ainda em chamas.
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segunda-feira, 9 de março de 2009
Escolhas

ACHO QUE EU passarei uma semana sem fazer a barba...
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domingo, 1 de março de 2009
Lista de listas

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sábado, 28 de fevereiro de 2009
Troféu do Amigo

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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Novos selos
RECEBI ALGUNS PRESENTES de Jaquelyne (minha poetisa predileta e autora do Jaque Sou). São alguns selos que já havia visto em outros blogs e que consistem basicamente em divulgação. As regras são geralmente iguais, constando em "linkar" aquele que te indicou, exibir a imagem do selo, indicar mais alguns blogs, exibir as regras e avisar aos indicados sobre o ocorrido. Como estou meio ausente e desobediente nestas últimas semanas, estou tentando fugir de algumas regras. Oscar Wilde já dizia que "qualquer pessoa que tenha lido a história da humanidade aprendeu que a desobediência é a virtude original do homem". Quero apenas agradecer imensamente à Jaqueline, quem está sempre lembrando do KozmicSoldier, e pedir que visitem o seu belíssimo site de poemas (coisa esta que faço quase diariamente):


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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
Au revoir

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quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Não sou uma laranja

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sábado, 17 de janeiro de 2009
Prêmio Dardos

01. Exibir a imagem do selo; 02. Apontar o blog pelo qual recebeu o prêmio; 03. escolher quinze outros blogs a quem deve oferecer o prêmio DARDOS; 04. Avisar os escolhidos!
Sim, eu sei que deveria escolher 15 outros endereços interessantes, mas meu limitado círculo internético-social não me permite. Darei então o prêmio a estes cinco maravilhosos blogs:
Doce Ócio (www.doceocio.blogspot.com); Memórias Escritas a Lápis (www.memoriasalapis.blogspot.com); Sensações da Falta de Sensação (www.uhntissbabe.blogspot.com); Doce Clareza (www.doceclareza.blogspot.com); e
Doce Pesadelo (ellenfernandes.blogspot.com).
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