domingo, 17 de julho de 2011
Um soldado perdido
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Giuseppe Menezes
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Marcadores: Kozmic files
terça-feira, 12 de julho de 2011
Coleção
Sinto saudade do que jamais vivi
Alimento desejos irrealizáveis
Conquisto minúcias desnecessárias
Espero tudo o que jamais chegará
Reconheço uma confusão frustrante
Com espaço para inconseqüência
Planejo castelos sem estrutura
Derrubáveis com simples suspiros
Momentos que se perdem no tempo
Sonhos que se misturam a lembranças
Imagens que se dissolvem na memória
Eu coleciono amores platônicos
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Giuseppe Menezes
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domingo, 3 de julho de 2011
Complexa simplicidade

LEMBRO QUE UMA vez mostrei a alguém algo que havia escrito em um de meus cadernos velhos. Poemas, contos ou fragmentos de um livro que se perdeu em sua própria história. O texto estava carregado, obscuro e cheio de elementos a serem decifrados e que davam múltiplas interpretações. Comentei que havia muitos outros como aquele, mas de uma simplicidade que lembrava os primeiros estímulos à escrita: as paixões. E meu leitor respondeu: “mas estes são os melhores”.
É VERDADE QUE os primeiros escritos de jovens com corações em chamas são intensos, simples e diretos. Desabafos para ninguém. Versos tão simples que chegam a ser íntimos, mas de uma sinceridade tamanha. E realmente é isto o que vale a pena. À medida que vamos evoluindo passamos e esconder nossas palavras em pensamentos disfarçados e frases sem sentido, usando termos difíceis a fim de parecer que somos mais um pouco sábios. Estamos na verdade buscando alguém que nos compreenda, mas preparamos um ardil tão difícil que nossa sina é terminar do mesmo modo de como começamos.
HÁ ALGUNS DIAS percebi que consegui escrever algo que me lembrou estes momentos, contendo rimas básicas e tudo. No entanto, não quis apagar como fiz com aos outros:
Ainda que tudo aquilo fosse um sonho bom; Minha lembrança não me deixaria mentir; Assim posso guardar tudo num lugar mágico; Não havendo perigo de nada se extinguir; De uma coisa eu sei, jamais vou esquecer; A intensidade marca mais que o tempo de acontecer
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Giuseppe Menezes
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Marcadores: Literatura
domingo, 12 de junho de 2011
Valentine
ESTA, NÃO É uma postagem concluída. Ensaiei um retorno ao ser surpreendido por um sentimento frustrado, mas o cansaço foi maior que o meu desejo de continuar. Certamente não concluirei a ideia, uma vez que perdi a linha de raciocínio, e por isso deixo aqui o que sem sucesso iniciei:
“NÃO, A TRISTEZA não atrai as pessoas. É irremediavelmente uma verdade. A gente se entristece por sentir-se sozinho e enquanto infelizes jamais conseguiremos nos remediar. Um fado complicado, mas bastante comum. Refugiamo-nos em distrações em busca de autoconfiança ou até mesmo tentando esquecer a nossa condição, forjando uma felicidade hipócrita a fim de ocultar dos outros nossa insatisfação. Mas uma hora ou outra o destino nos acertará a face despertando-nos para a dura realidade (...)”.
COM ISSO FUI dormir. E o blog deu um suspiro de vida.
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Giuseppe Menezes
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